Conhecer o outro sempre foi desejo e necessidade do ser humano, seja para prevenir-se de um ataque, seja para conviver, para realizar algo junto. Quanto mais eu conhecer o outro, menos serei surpreendido e melhor saberei escolher as pessoas com quem convivo mais proximamente.
A necessidade de conhecer o outro é tão premente quanto difícil. O vazio de certezas é campo fértil para suposições e adivinhações. A Astrologia atua através da improvável determinação de traços da personalidade da pessoa a partir da posição dos principais astros na data do seu nascimento. A Quiromancia e o Tarô predizem (?) o futuro através dos sulcos nas mãos ou de cartas do baralho.
A experiência de vida e a intuição trabalham juntas para conhecer a personalidade do outro, pela observação da aparência, da atitude, da fisionomia, dos gestos, da maneira de falar, da entonação de voz e - por que não? - também pelo seu gesto escrito.
Os dados do material escrito, conteúdo e forma, dão informações ao técnico. Levam-se em conta vários aspectos, como o tamanho das letras, a compactação do texto, a ligação entre as letras de uma palavra, o afastamento entre uma palavra e outra, a diferenciação entre maiúsculas e minúsculas, a angulação das letras, a disposição ascendente ou descendente das linhas, a pressão sobre o papel, a regularidade, etc..
Como em todos os testes de personalidade, inclusive os feitos por psicólogos, os dados do estudo grafológico são apenas indicadores úteis para o conhecimento da pessoa examinada; não fazem diagnósticos e, muito menos, preveem o futuro.
‘O teste não garante, mas sugere’.
Provavelmente hoje em dia é mais fácil conhecer as pessoas pelo tipo de fonte, abreviações e afins usadas nas mensagens eletrônicas.
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